sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A LEITURA E A ESCRITA COM PRÁTICA DISCURSIVAS E SOCIAIS


A LEITURA E A ESCRITA COM PRÁTICA DISCURSIVAS E SOCIAIS
QUAL A RELAÇÃO ENTRE A AUTONOMIA PESSOAL, RELAÇÃO DE PODER.

Walkiria Assunção

A criança vem aprender a ler e a escrever na escola para aprimorar o seu conhecimento para uma nova leitura que a fará conhecer o mundo.
E através dessa leitura de mundo que ela poder interagir melhor no seu meio.
O ensino da língua não considera só o usuário, mas reconhece o ser eleitor que tem curiosidade do mundo que o cerca, e passa a buscar no seu cotidiano respostas através de experiências sensíveis e nas conversas cotidianas.
Cada parte dessa investigação levara o ser-leitor a começar novas especulações para alcançar conhecimento para que possa concluir sua leitura de mundo.
Q professor em suas atividades deve dar ao o aluno oportunidade para que ele descubra a língua escrita como forma de comunicação, de interlocução através de textos produzidos por eles. Preparando-o para se tornar um crítico, criador, recriador do seu saber de mundo partindo de uma reflexão de acontecimentos social e cultural do outro, dentro de texto reais procurando buscar a compreensão do lido.
No passado a crianças era conduzida a aprender a ler e a escrever por imitação e associação. Reproduzindo através do conhecimento do professor, que tinha seu conhecimento reproduzido no livro didático, lhe ensinando letras, silabas, palavras e frases . Mas não lhe ensino para ser leitor que busca seu conhecimento de mundo, dentro de uma leitura libertadora. Que o leva a gritar pelos seus direitos, impondo-se dentro de uma sociedade marginalizada e corrupta que só conhece a linguagem do poder.
A língua escrita e falada tem que ser bem aplicada pelo professor que tem a missão de educar seus alunos para que ele possa ver por outros olhos a linguagem que o mundo trás para ele.Podendo assim assumir uma postura, reclamando quando for necessária não se deixando seduzir pela publicidade que instiga a se tornar consumista não só de produtos, mas de falsa informações que fecham os olhos para as coisas importantes que estão acontecendo. Para quando abrir os olhos do entendimento ver que mais uma vez foi ludibriado pelo poder.
Por isso e importante que desde da pré escola o professor reconheça os conhecimentos que o aluno trás com ele para dentro da sala de aula e a partir disso ajuda-lo cada vez mais a desenvolver o seu conhecimento por meio das suas experiências vividas, crescendo acompanhando de perto o que ocorre ao seu redor e no mundo que o cerca.
A compreensão do que se ler e fundamental para o desenvolvimento de quem ler. Se ele não conseguir desenvolver essa compreensão não deixara de ser um analfabeto da leitura de mundo. Com isso não deixara de ser manipulado e dominado por um mundo capitalista que só quer aumentar o se poder financeiro explorando cada vez mais a classe trabalhadora que não alcançou o conhecimento da leitura do mundo para conquistar a sua liberdade.

QUANDO UM ADJETIVO É UM VERBO

Walkiria Assunção

As línguas diferem porque dão nomes diferentes às coisas: um cavalo se chama Plerd em alemão, e “comer” em francês é manger. Basicamente ( continua a resposta ), cada língua compreende um certo número de palavras e cada palavras designa uma coisa: um ser, uma ação, um estado, ou ainda uma relação mais abstrata, como no caso das conjunções: porque, mas etc.
Podemos começar do seguinte: a própria noção de “ palavra” pode variar muito de língua para língua. Vamos admitir que uma palavra se caracteriza por não poder ser, normalmente, interrompida por uma hesitação da fala: assim, podemos dizer ela tem... ééé... uma fazenda, mas nunca ela tem uma fa...ééé...zenda.
Isso caracteriza fazenda como uma palavra.
As línguas são sistemas de nomenclatura para as “ coisas” do mundo. A pergunta parte de que essas “ coisas” sempre se distinguem uma das outras, independentemente de nossa percepção delas.
Mas os fatos não sustentam essas concepção da relação entre as línguas e os conceitos que temos das coisas. As línguas, longe de serem mero sistemas de nomenclatura, são também sistemas de recorte da realidade; cada língua reflete uma organização própria imposta pela nossa mente às coisas do mundo.
Cada língua reflete uma organização própria da realidade.
Isso não significa, evidentemente, que os falantes das línguas não consigam fazer as distinções que sua língua não faz. Podemos perfeitamente compreender a diferença entre smarrice e perdere, assim como a diferença entre fleuve e riviere, embora nossa língua não as realize através das palavras distintas. Não há duvida de que as características de cada língua revelam alguma coisa da visão de mundo de seus falantes.
Uma língua é muito mais que uma lista de nomes para as coisas __ é, de certa forma, um sistema de organização do mundo, um instrumento que nos servem para compreender a imensa complexidade da realidade que nos cerca. Estudar em profundidade a estrutura de uma língua é estudar a mente humana; é observar uma das maneiras que a mente criou de recortar e organizar a realidade, a fim de compreende-la. Cada palavra não exprime uma coisa; ela também define essa coisa, à sua maneira particular. Nesse sentido, e pelos menos em algumas medida, as coisas refletem as palavras, tanto quanto as palavras refletem as coisas. Em outras palavras, ao falar nós não apenas adequamos as palavras às coisas, mas também, em grande medidas, adequamos as coisas às palavras. Assim, o falante de italiano trata perder o passaporte e perder o trem como duas “coisas” diferentes, simplesmente porque sua língua tem duas palavras distintas para “perder”.
Quando uma língua se extingue, desaparece, claro, um objeto de interesse dos lingüistas, e os textos produzidos nessa língua se tornam incompreensíveis, a não ser para eventuais especialistas. Mas a morte de uma língua significa mais: significa o desaparecimento de uma visão do universo que, em si, é absolutamente única. Fechar-se uma das janelas para compreensão da mente do homem.

DIVERSIDADE LINGUÍSTICA, LÍNGUA DE CULTURA E ENSINO PORTUGUÊS

Walkiria Assunção

Qualquer individuo normal que entra na escola para ser alfabetizado em sua língua materna já é senhor de sua língua, na modalidade oral própria a sua comunidade de fala. Admitindo esse principio, qualquer trabalho de ensino da língua materna se constitui em processo de enriquecimento do potencial lingüístico do falante nativo, não se perdendo de vista a multiplicidade de comunidade de fala que compõem o universo de qualquer língua natural, multiplicidade que variará, a depender das características de cada uma, enquanto língua histórica, isto é, língua inserida tanto sincrônica quanto diacronicamente no contexto histórico em que se constitui e em que se constituiu.
A distorção no desenvolvimento do ensino da língua portuguesa ao longo das séries escolares é facilmente explicável quando refletimos sobre o processo pedagógico que envolve esse ensino.
O “ bidialetalismo funcional”, atitude recente na teoria da metodologia do ensino de português, discutido por Magda Soares no livro Linguagem e escola. Uma perspectiva social, possivelmente surtiria efeito para novas propostas de ensino. Esse bidialetalismo , a referida autora o enriquece e reformula, no livro citado, em bidialetalismo em uma escola transformadora, que opõe a escola redentora à escola reprodutora e impotente. Levando o bidialetalismo funcional ao âmbito da escola transformadora, a autora transfere adequadamente para o nível político a questão do ensino da língua no âmbito da escola. E é político, não apenas científico e técnico, o problema.
A oralidade de todos os que se iniciam na escola e a oralidade de grande parte que provem de grupos sociais que vivem basicamente na oralidade fica ignorada. As Diretrizes, portanto, podem ser definidas, sem receio de errar, como propondo uma escola redutora e reprodutora da situação sociocultural que, sem convicção embora, crítica no inicio de sua introdução.
Não é, certamente, por seu caminho que se chegará ao que suponho deva ser uma verdadeira democracia lingüística ou, para fugirmos ao já tão desgastado termo, ao verdadeiro domínio da língua portuguesa e não apenas ao da “ língua de cultura”, por todos aqueles que são usuários.
Se a criança de 6 anos que sabe português e o jovem universitário aceita que não sabe e muitos adultos sabedores defendem esse não saber, o que está posto indica que o trabalho pedagógico para o ensino da língua portuguesa não vai pelo caminho adequado e que a escola descumpriu sua missão __ em vez de fazer aprender, faz desaprender. E é essa a situação mais freqüente. Por onde recomeçar, refazer?
Essa pedagogia voltada para o todo da língua e não para algumas de suas formas, decerto socialmente privilegiadas, levará o individuo a, desde o momento em que começa a refletir sobre a língua __ o que se processa desde a alfabetização __, ter consciência de que saber falar a língua que fala todo dia, mas que precisa saber mais sobre ela e que esse saber pode crescer com ele por toda a sua vida.
Cabe, portanto, ao ensino de português nas séries escolares fazer os indivíduos perceberem que a aquisição lingüística é um processo continuo de conhecimento e de re-conhecimento da multiplicidade de manifestações possíveis de sua língua __ desde os extremos dos usos populares aos extremos dos usos acadêmicos, perpassando por eles as variedades regionais __ e que poderão dar a qualquer um o poder que têm o direito de ter sobre a língua materna.

DIZEM QUE VAI MAL O VERNÁCULO NO BRASIL

Walkiria Assunção

Os fundamentos para uma prática estão ainda longe de estar prontos para uma adaptação pedagógica que poderá partir de situações documentadas e permitirá, com certa margem de acerto, a condução do ensino baseada, pelo menos, nas variedades existentes no dialetos de segmentos cultos de cinco capitais brasileiras ( Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre).
Com trabalhos monográficos sobre dialetos regionais ou tópicos específicos destes dialetos apresentados em geral em dissertações de pós-graduação de circulação restrita e muitos artigos dispersos em periódicos, além de comunicações e congressos, cujas atas, freqüentemente por razões econômicas, não se publicam, vê-se que se faz dialetologia diatópica no Brasil.
O mesmo pode dizer da dialetologia social ou da sociolingüística, cuja temática vem ocupando alguns pesquisadores, sobretudo a partir da década de 1970. Esses são dados animadores e também significativos para o conhecimento da diversidade lingüística brasileira. Abrem-se também perspectivas em direção a estudos de línguas em contato com o português em algumas situações típicas do Brasil, tanto em relação aos contatos lingüísticos de português como línguas transplantadas por imigrantes a partir do século passado, como aos contatos com populações indígenas autóctones, que mantêm, apesar dos massacres passados e presentes, vivas e em uso ainda no Brasil, mais de cem línguas indígenas.
Aqueles que partilham como princípio a defesa da diversidade lingüística brasileira como ponto de partida para o ensino da língua materna no Brasil se vêem sem um instrumental cientificamente preparado a partir do qual possa ser conduzido um trabalho pedagógico criador e enriquecedor para os estudantes e paras a língua portuguesa na sua diversidade histórica.
Um tema que merece atenção é o do “domínio/falta de domínio” da língua pelos estudantes que chegam aos cursos universitários. Procurarei deter-me naqueles que dependem mais diretamente do discurso lingüístico na sua formação e atuação profissional. Serão eles os futuros profissionais das chamadas ciências humanas, nelas incluídas os de letras, tendo estes ainda como encargo maior e básico o de virem a ser professores de línguas e literaturas, entre elas, predominando, o ensino do vernáculo.
Se os estudantes hoje não “ dominam” a norma idealizada e própria a segmentos da cultura dominante, sobretudo na comunicação escrita dominam eles perfeitamente a norma do seu grupo social, desde que transmitam mensagens sobre temas ou assuntos que conhecem e pelos quais se interessam. Portanto, quando dizem que “não dominam a língua” deve isso quere dizer: não dominam a nossa idealizada arbitrariamente e imposta, além de não poderem estar em condições de se expressarem sobre assuntos que não conhecem ou mal conhecem.
A comunicação escrita obedece a normas estabelecidas preteritamente e, até certo ponto, ainda em uso na fala de uma elite cultural que hoje se situa entre uma minoria de individuo em geral de uma faixa etária avançada, que representa um segmento sociocultural do qual não fazem parte os universitários, já pela idade, já por pertencerem muitos dos que chegam aos cursos superiores brasileiros a segmentos socioculturais e econômicos diversos, já por ambas razões. Portanto os estudantes, desse modo, normas dialetais na sua comunicação oral que refletem a diversidade social e regional de onde provêm.
Ao propalado empenho nacional, embora insuficiente ainda, de multiplicar escolas não tem acompanhado o esforço muito mais oneroso e complexo de enriquecer a qualidade do ensino. Resulta disso que a quantidade tem sido inversamente proporcional à qualidade.
A pesar do número crescente de escolas, elas não são suficientes para atender a demanda educacional do país e, o que é mais grave, as que existem, por razões várias, estão longe de preencher on níveis de qualidade exigidos, com exceção escolas particulares acessíveis apenas a uma elite minoritária e de alto poder aquisitivo.
A meu ver, essa orientação de desenvolver linguagens como instrumento de comunicação enriqueceu, de um lado, a formação do estudante e, quando bem conduzida, o integrou, sem dúvida, no universo audiovisual do mundo em que vivemos. Por outro lado, o estudo da língua portuguesa, quer entendido como o “ uso da língua” quer como “ o saber a respeito da língua” ficou, sem dúvida, minimizado. Decorreu isso não só do alargamento do âmbito da disciplina como a manifestação progressiva do ensino, a que antes aludi, e da proletarização do professor.

DA HISTÓRIA DA PEDAGOGIA À HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Walkiria Assunção

Ao longo dos anos a educação vem sofrendo uma transformação.
A 25 anos atrás quando grandes estudiosos se reuniam para pesquisar, viram como um todo a “ PEDAGOGIA”, e nela a necessidade de buscar o conhecimento desse trabalho que os levou a um estudo profundo da “PEDAGOGIA – EDUCATIVA”.
Que veio acontecer em vários momentos da história, por esse caminho a pedagogia também prestava um papel importante na área social, formando cidadãos socializados dentro de um contexto histórico da educação.
Com o rompimento FILOSOFIA – PEDAGOGIA os pesquisadores passaram a buscar o conhecimento não só dentro do seu “idealismo” como também da sua “ciência”, levando os estudiosos a encontrar um método mais técnico de ver e aplicar a educação, formando educadores aptos que acompanham a evolução dos tempos e participam na formação de cidadãos capazes de buscar o seu desenvolvimento no decorrer do processo educativo e torna-lo capaz de construir o seu próprio conhecimento.
Muitos pesquisadores já passaram, outros estão presentes nos dias de hoje e no futuro ainda surgira quem se interesse por uma “EDUCAÇÃO NOTA 10”.
Contudo, ainda falta muito para se alcançar uma educação mais próxima da nossa realidade, pois a pedagogia através de sua transformação desenvolveu uma relação democrática entre o “PROFESSOR E ALUNO”.
Mas, só um grande compromisso com a Educação por parte das autoridades e de todos os interessados essa guerra será vencida.

PSICOLOGISMO

Walkiria Assunção

R: A busca pela compreensão dos resultados obtidos na escola, vem trazendo insatisfação a respeito dos resultados obtidos na sociedade escolar.
A reflexão aqui desenvolvida vai levar a analisar e refletir a educação.Educar é tornar o homem consciente dos seus deveres e direito.
Ao analisarmos isso já começa a dar vestígio de insatisfação a respeito dos resultados alcançados.
Temos que rever a instituição escolar e buscar explicação em planos diferentes, esgotando todas as alternativas e não medir esforços para alcançarmos os resultados que satisfaçam.
A educação escolar tem se baseado nas teorias modernas que sinalizam, algumas vezes, mudanças que buscam dar uma linguagem moderna e vão revolucionando o ensino.
O predomínio do psicologismo trás uma nova visão no sentido de olharmos de forma renovada, trazendo novos conceitos que vão alterar o discurso oficial da instituição escolar.
O psicologismo vai receber várias formas, dependendo da teoria e da metodologia proposta, que o ensino deve ser centrado na criança.
No campo metodológico é apontado que devemos sempre trabalhar pelo interesse da criança, enquanto no psicológico devemos conhecer essa criança e como funciona sua mente, seus afetos, como suas estruturas longnitivas se desenvolvem e do que elas são capazes.
Há uma necessidade escolar de descentralização dos saberes e da sua interpretação, a escola não deve deixar de ter objetivo e saber.
O psicologismo designa um determinado termo em seu uso psicológico e designa um determinado momento no desenvolvimento psico-biológico de qualquer ser humano, pertença ela ou não a uma sociedade que usa instituição como escola para sua educação, já a psicologia designa uma realidade muito mais específica.
O termo aluno pressupõe a existência de uma determinada relação institucional, sem a qual ele não existe e nem faz sentido. Essa relação se estabelece em um contexto que é específico de uma instituição social, que é a escola. Essa instituição é empregada pelos conteúdos e o próprio saber escolar, ou seja, as práticas concretas dos professores, diretores e demais agentes institucionais.
Ensinar é o processo que unem indivíduos num diálogo constante, propiciando recursos temporais, materiais e informacionais para que se desenvolva a auto-aprendizagem e a aprendizagem com os outros ou a partir de outros.

A DESCOBERTA DE NOVOS CONHECIMENTOS

Walkiria Assunção

A FILOSOFIA é Grega, os filósofos gregos nos deixou através de suas pesquisas muitos conhecimentos para que possamos desenvolver o nosso conhecimento.

Todo Homem tem um pouco de filosofo dentro de si; Quando quer expressar o seu pensamento, desenvolver suas idéias, relacionar o seu conhecimento com o do outro.

Esses HOMENS INTELECTUAIS, buscam respostas para tudo e querem explicações dentro do seu PENSAMENTO E DE SUA RAZÃO.

A FILOSOFIA e para uns como uma RELIGIÃO, para outros CIÊNCIA, e outros ROMANTISMO, e através desses pensamentos que os filósofos buscam o entrosamento entre o EU e a REALIDAFDE de cada um, com o desenvolvimento daquilo que acredita.

Com o nascimento da FILOSOFIA o homem expressa seu pensamento e busca provar o seu conhecimento e deixa de ser considerado um louco.

Cada um deles puderam provar suas descobertas e os seus conhecimentos.

Os HISTORIADORES relatam com evidência que a filosofia surgiu A. C. O interessante e que os primeiros filósofos buscavam respostas para seus quesqtionamentos e não encontravam, coensidência ou não no final do Séc A C, para o surgimento DELE, foi um pulo, e continuaram as perguntas, mas os filósofos começaram a expressar suas VERDADES RACIONAIS.
No primeiro momento os ORIENTAIS ficaram com o reconhecimento do surgimento da filosofia.

OS PENSADORES JUDAICO, PADRES que acreditavam no CRISTIANISMO e procuravam relaciona-lo com FILOSOFIA GREGA, queriam provar que ela tinha muito haver com os PROFETAS E APOSTOLOS BIBLICO.

Foi muito questionada e não aceita essa TESE, pois os Gregos através da sua SABEDORIA não acreditavam no CRITIANISMO, mas ficaram com a FAMA DE CRIADORES DA CIÊNCIA OU DA FILOSOFIA E DA POLITICA.

OS MITOS, outro assunto que criou muita polemica entre os pensadores da época.Eles mesmo se questionavam sobre o MITO E A FILOISOFIA.

Os estudiosos chegaram a duas respostas:

“ A primeira delas foi dada nos fins do séculoXIX e começo do Século XX, quando reinava um grande otimismo sobre os poderes científicos e capacidades técnicas do homem.Dizia-se, então, que a FILOSOFIA nasceu por uma ruptura radical com os MITOS,sendo a primeira explicação cientifica da realidade produzida pelo OCIDENTE.

A segunda resposta foi dada a partir de meados do nosso século, quando os estudos dos antropólogos e dos historiadores mostraram a importância dos mitos na organização Social e Cultural das Sociedades e como os mitos estão profundamente entranhados nos modos de pensar e de sentir de uma sociedade. Por isso, dizia-se os gregos, como qualquer outro povo,acreditavam em seus mitos e que a Filosofia nasceu, vagarosa e gradualmente,do interior dos próprios mitos, como uma racionalização deles.

Atualmente, consideram-se as duas respostas exageradas e afirma-se que a Filosofia, percebendo as contradições e limitações dos mitos, foi reformulando e racionalizando as narrativas míticas, transformando-se numa explicação inteiramente nova e diferente.”( PG: 30e 31 )

Depois desse Século todos ainda se questiona (Os FILOSOFOS COM SEUS PENSAMENTOS E CONHECIMENTO) , ainda se tem muitos PENSAMENTOS a serem entendidos e muita CIÊNCIA a ser compreendida e desenvolvida.

NÃO IMPORTA O TEMPO, O QUE IMPORTA E A BUSCA DO CONHECIMENTO E O APRIMORAMENTO DA SABEDORIA.

A ANTOLOGIA CONTEMPORÂNEA

Walkiria Assunção

A herança Kantiana

O primeiro a reagir aos problemas postos por Hume foi Kant, ele completou a trajetória moderna, com duas inovações: em primeiro lugar, transformou a própria teoria do conhecimento em metafísica, ao afirmar que esta investiga as condições gerais da objetividade, isto é, do conhecimento universal e necessário dos fenômenos e, em segundo lugar, demonstrou que o sujeito do conhecimento não é, como pensara Hume, o sujeito psicológico individual, mas uma estrutura universal, idêntica para todos os seres humanos em todos os tempos e lugares, e que é a razão, como faculdade a priore de conhecer ou o sujeito Transcendental.
Nunca saberemos o que é e como é a realidade em si mesma, separada e independente de nós. Conhecemos apenas a realidade como fenômeno, isto é, organizada pelo sujeito do conhecimento, segundo as formas do espaço e do tempo e segundo os conceitos do entendimento. A realidade conhecível e conhecida é aquela posta pela objetividade estabelecida pela razão ou pelo sujeito Transcendental.
Os juízos analíticos, diz Kant, preenchem as duas condições, mas não os juízos sintéticos.Porque um juízo sintético se baseia nos dados da experiências, psicológicas individual e, como bem mostrou Hume, tal experiências nos da a sensações e impressões que associamos em idéias, mas estas não são universais e necessárias , nem correspondem a realidade.
Um juízo analítico não nos traz conhecimento, simplesmente repete, no predicado, o conteúdo do sujeito. Somente os juízos sintéticos são fonte de conhecimento. Se quisermos realizar metafísica e ciência, temos, primeiro que provar que são possíveis juízos sintéticos universais, necessários e verdadeiros , e demonstrar que tais juízos não podem ser empíricos.
Kant demonstrou a existência e validade dos juízos sintéticos a priori nas ciências, demonstrando que o conhecimento da realidade nada mais é do que a maneira como a razão através de sua estrutura universal, organiza de modo universalmente os dados da experiências.
Um juízo é uma afirmação ou uma negação referente a propriedades de um sujeito, isto é, a maneira como o conhecimento afirma ou nega o que uma coisa e ou não e.

A psicologia nos diz que há percepção e nos oferece uma explicação causal para ela, mas não pode nos dizer o que é a percepção, pois para isso precisaria conhecer a essência da própria consciências.
A consciência de que fala o filósofo não é, evidentemente, aquela de que fala o psicólogo. Para este, a consciência é o nome dado a um conjunto de fatos externos e internos observáveis e explicados causalmente. A consciência a que se refere o filósofo é o sujeito do conhecimento, como estrutura e atividade universal e necessária do saber. É a Consciência Transcendental.
A filosofia é a descrição da essência da consciência( de seus atos e correlatos) e das essências das coisas. Por isso, a Folosofia é uma eidética _ descrição do eidos ou das essências. Como o eidos ou essência é o fenômeno , a Filosofia é uma fenomenologia.
Além das coisas materiais, naturais e ideais, também são fenômenos as coisas criadas pela ação e pela pratica humana ( técnicas, artes, instituições sociais e políticas, crenças religiosas, valores morais) em outras palavras aquilo que chamamos de cultura.
A fenomenologia introduziu a noção de essência ou significação como um conceito que permite diferenciar internamente uma realidade de outras, encontrando seu sentido, sua forma, suas propriedades e sua origem.
Dessa maneira, a fenomenologia começou a permitir que fosse feita a diferença rigorosa entre a esfera ou região da essência “natureza” e a esfera ou região da essência “homem” fossem internamente diferenciada em essências diversas: o psíquico, o social, o histórico, o cultural.Com essa diferenciação, garantia às ciências humanas a validade de seus projetos e campos científicos de investigação:psicologia,sociologia,historia,antropologia,lingüística,

ANEMIA


Walkiria Assunção

As anemias são condições que provocam redução na hemoglobina global circulante, prejudicando o transporte de gases pelo sangue. Seu mecanismo causal é muito variado; As hemácias formam um sistema circulante mantido em valores convenientes por meio de produção continua, efetuando a reposição das hemácias que envelhecem e são destruídas.
Qualquer fator que reduza a eficiência da eritropoise ira induzir uma queda progressiva das hemácias e conseqüentemente anemia. Pode não ocorrer diminuição do número delas, mas formação deficiente de hemoglobina, de modo que cada eritrócito possui menos proteínas e transporta menor quantidade de gases. É o caso de falta de ferro e desnutrição com dieta hipopratérica. A deficiência de vitamina B12, ácido fólico, ou falta de um fator gástrico necessário a incorporação da vitamina ingerida – o fator intrínseco – impede a maturação apropriada da hemácia, originando macrócitos. Essas anemias são chamadas de macrocíticas ou megaloblásticas, havendo número inferior de hemácias circulantes, que , apesar de maiores, são menos eficientes no transporte dos gases.
Mesmo sem alterações na produção, pode haver anemia por destruição excessiva das células formadas, como nas hemorragias agudas ou crônicas. Também pode acontecer por destruição intravascular de eritrócitos, nas anemias hemolíticas. Essa hemólise pode resultar de um desencadeamento imunológico, que leva o organismo a se auto-agredir destruindo as hemácias mais rapidamente; também pode ser devida ao aumento da fragilidade da hemácia, que passa a ter vida média inferior a 120 dias. Esse caso é observado em indivíduos possuidores de formas anormais de hemoglobina, que ocasionam mudanças de forma da hemácia ( anemia falciforme, esferocitose, etc ).

MÉTODO FUNDAMENTAL DE TRATAMENTO DAS ANEMIAS

O método fundamental de tratamento das anemias, especialmente aquelas ocasionadas por hemorragias agudas, é a transfusão, que consiste na introdução de volumes variáveis de sangue de uma pessoa no sistema circulatório de outra. O uso de transfusões só se tornou possível depois dos trabalhgos iniciados por Landsteiner, no início do século XX. Após uma série de experimentos, ele observou que, misturando o sangue de duas pessoas, havia agentinação e decobriu um sistema sanguíneo que denominou de ABC.

SULFATO FERROSO

A única utilização importante do ferro na medicina moderna reside no tratamento das anemias pela carência de ferro . A administração de ferro aos paciente com valores sanguíneos normais serve apenas para aumentar a ¨ a reserva de ferro¨ do organismo, e não para elevar as quantidades de hemácias ou de hemoglobina acima de seus limites fisiológicos normais.

TRABALHO E ALIENAÇÃO

Walkiria Assunção

O trabalhador, como individuo de uma sociedade capitalista se vê diante da exploração do sistema, que só se preocupa com a produção, sem olhar a quem? Ou a que?.Sua visão como patrão só enxerga os lucros, deixa de olhar o empregado como um sujeito que tem suas necessidades naturais e sociais, que precisam ser cumpridas perante a sociedade.
O trabalhador, muitas vezes tem que negar sua própria identidade, diante do patrão e sufocar suas vontades e ficar alienado aos desejos da lei do mais forte, quando ele não consegue vencer essas barreiras ele não transforma o meio em que vive, passa a ser um robô de produção, na preocupação só de trabalhar mesmo em condições precárias, para não faltar o pouco de dignidade que tem, por outro lado esse mesmo individuo pode rever sua situação e junto com outros buscar os seus direitos, fazer com que os patrões reveja as condições que lhes são impostas, mas antes que isso aconteça ele e os demais ainda tem que passar pela humilhação de ser espancado pela policia, agora não e só a pobreza e a miséria total, como um homem que tem os direitos dados por leis, que não são cumpridas, vai continuar sendo explorado, sua família a mercê da desgraça, mulheres se prostituindo, crianças sendo exploradas no trabalho infantil, com isso ele vai ficando vazio , em certa ora começa a beber, a se drogar, mediante a sua ansiedade e desejos de não possuir o que por direito e seu.
Bom seria se todos os indivíduos como empregados levasse o emprego como um deboche como Chaplin, no filme Tempos Modernos, não se preocupando com o meio em que vive, esse individuo não viveria em plena harmonia com o sistema, deixando o patrão a ver navio, não produzindo em demasiado, fazendo de tudo uma festa, levando em gozação todas ás suas ansiedade de produção do patrão, talvez com isso pudesse ser um sujeito completo e tornar o seu meio, mas sadio, transformando tudo mediante as sua vontades e desejos.

A NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTIFICO

Walkiria Assunção

Quando vou buscar o conhecimento, primeiro observo , e busco instrumentos para realizar essa experiência, como o homem não age diretamente sobre as coisas me vejo enquadrada nessa filosofia.
Olho para dentro de mim e vejo que a minha possibilidade do conhecimento primeiro passa pelas coisas ao meu redor e depois busco a experiências de outro para me fundamentar melhor.
O meu primeiro conhecimento já com o raciocínio formado, foi através da minha mãe, que a partir dos meus sete anos, não me ensinou nem a ler e nem escrever, mas sim lavar louças e arrumar casa.
No meu segundo momento fui para a escola, onde aprendi ler e escrever, através desse novo conhecimento e que foi possível eu ter novas experiências.
Através do conhecimento famílias também cresci, aprendi lavar e cozinhar.
A minha realidade baseava-se pelo lado do conhecimento empírico, e por outro o lado filosófico onde minha mãe me passava o que ela julgava ser o certo.
O conhecimento teológico também fez parte do meu conhecimento, recebi por meio dele a fé, que me revelou um DEUS supremo e verdadeiro.

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

Como todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão, olho para trás , vejo as ilusões que tive, e errei por conseqüências dessas falsas ilusão.
Os inúmeros erros de concepção e de idéias, projetam , em minha vida emoções, uma ora alegre e outra ora triste, e com isso me expondo, permitindo o imaginário do real, o subjetivo do sujeito.
A fantasia e a imaginação sempre esteve presente em minha vida fazendo uma conexão com o mundo exterior, unido-se ao meu mundo interior, me tornando independente.
Graças a Deus, a racionalidade fez parte de tudo isso e me manteve protegida, contra os erros e ilusões, onde minha racionalidade construtiva elaborava as coisas coerentes, levando ao meu lógico, e organizava minhas idéias.

FAZER FILOSOFIA

Procuro fazer minha própria filosofia, busco a minha linguagem, dando vazão ao meu desejo de conhecer.
Busco determinar minhas ocupações, muitas vezes não consigo cumpri-las, mas no meu dia-a-dia, procuro buscar a razão das coisas.
Gosto de escrever, busco as coisas que passam ao meu redor, que me afirma quanto sujeito, tento as vezes interpreta as coisas que me acontecem, creio que nesse momento fujo da realidade, e transformando esse conhecimento.
Diz o texto que o mundo e o lugar em que o homem se sente em casa, de senhor de si mesmo e das coisas que o rodeiam, dias de angustia do novo , e do desconhecido. E desse mesmo modo que me sinto quando vou ao encontro de algo que não conheço e nunca vi.

TEORIA DO CONHECIMENTO INVESTIGANDO O SABER

O conhecimento verdadeiro, vem para mim como uma reflexão, me dando a possibilidade de passar pelo processo de transformação. Não tenho costume de negar as minhas possibilidades de conhecer a verdade, vivo buscando o dogmatismo, acredito no conhecimento, sou realista e critica.
O empirismo me trás a experiência dos sentidos, mas não deixando de me levar, no conhecimento de outros que conquistaram um conhecimento maior, gosto de me aprofundar naquilo que creio, que vai mudar meu modo de agir, me fazendo refletir, olhando o objeto com minha percepção sensorial, levando até a minha mente essas novas informações, aumentando mais uma vêz o meu conhecimento.

NUTRIÇÃO DA GESTANTE

Walkiria Assunção

A mulher grávida precisa comer por dois--- é o que se ouve com freqüência. Certo ou errado?Parece lógico, mas este conceito popular pode conduzir a certos erros de interpretação.”Comer por dois” sugere quantidade de comida deve ser dobrada ou, no mínimo, substancialmente aumentada. Seria mais correto”comer para dois”, pois a nutrição da gestante deve visar tanto o desenvolvimento saudável da criança como ao bem-estar da mãe, o que não significa, necessariamente a ingestão duplicada de alimento.
Tenham-se, então, em mente, dois pontos preliminares:
. A alimentação da gestante é importante para o desenvolvimento normal e sadio do seu filho;
. Também é fator da maior relevância para o seu próprio bem-estar, antes, durante e após a gravidez.
Antes de ficar grávida. A mulher que cuida corretamente de sua alimentação antes de engravidar, certamente enfrentará menos problemas de saúde durante e mesmo depois da gravidez.
A gestante necessita de uma quantidade algo maior de comida, é inegável, mas não deve esquecer o fator qualitativo.
O aumento incessante do metabolismo basal, o trabalho extra do coração, a produção de novos tecidos, como a placenta e o feto é o ganho de peso corporal, levam a um maior gasto energético durante o curso da gravidez, além de elevar os requerimentos de praticamente todos os demais nutrientes, o que deve ser adequadamente suprido pela alimentação.
Parece uma tarefa complicada calcular a quantidade aproximadamente de comida que uma mulher grávida precisa ingerir para suprir deu requerimento energético, além dos outros requerimentos. De fato, este trabalho, essencialmente técnico, cabe ao nutricionista.
A experiência e a prática, entretanto, mostram que é pouco vantajoso esmerar-se em cálculos quantitativos precisos para a maioria das dietas.
Tendo em vista que a alimentação moderna está sobrecarregada de erros, que representam ponderável injúria à nutrição e à saúde, é indispensável abandonar certos alimentos e procedimentos nocivos, e substituí-los adequadamente. Guloseimas, açúcar, refrigerantes, doce, café, frituras etc., devem ser vantajosamente substituídos por alimentos na forma mais natural e saudável possível, como frutas frescas, mel de abelha e açuca preto, sucos naturais, hortaliças, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas e nozes, ovos e laticínios.
Muito dificilmente a mulher precisará tomar algum complemento como “ vitamina” ou medicamento se a alimentação é adequada e a gravidez transcorre sem maiores problemas. Acredita-se, de modo geral, que os complementos medicamentosos de ferro e ácido fólico sejam indispensável em certas etapas da gravidez, do que discordamos com base na observação de muitos casos, que evoluíram satisfatoriamente sem nutrientes nesta forma complementar. Há condições esporádicas em que a adição de minerais ou vitaminas na forma de medicamentos é inegavelmente útil, mas cremos que, na maioria das vezes, quando a dieta é bem conduzida, esta providência seja desnecessária e até inadequada.




O grande excesso de determinados nutrientes, bem como a carência , pode acarretar sérios prejuízos à saúde do binômio mãe-feto. Por exemplo, o excesso de vitamina D pode ocasionar depósito anormal de cálcio no feto, e conseqüente aumento da densidade óssea, deposição na artéria aorta, nefrocalcinose e até retardo mental. Daí a importância de não se recorrer a “ vitaminas” , “ fortificantes” etc, a menos que seja absolutamente necessário e competentemente indicado.
A necessidade de proteína e crucial. O valor biológico da proteína deve ser adequado.
Como suprir esta necessidade?
_ Use 1 ovo cozido ao dia, suspendendo-o apenas por um ou dois dias na semana. Prefira o ovo “ caipira “.
_ Use 2 a 4 copos de leite ou iogurte natural por dia, suspendendo-o apenas por um dia na semana.
_ Use ricota, requeijão ou queijo de soja diariamente, suspendendo os apenas por um ou dois dias na semana.
_ Use diariamente um dos derivados de soja:” leite”, “ carne”, farinha etc., mas não em excesso.
São três nutrientes interligados no metabolismo, indispensáveis à formação dos ossos e dentes fetais.Veja os requerimentos na tabela:
_ Use a quantidade de laticínios especificada no item anterior.
_ Use abundância de folhas e vegetais viçosos, verdes, como a couve, quiabo, alface, chicória, vagem etc.
_ As algas marinhas e as sementes de gergelim são ricas em cálcio.
_ O leite de soja em excesso, o espinafre, o amendoim e o chocolate depletam cálcio em virtude de conterem muito ácido fítico ou ácido oxálico.
O ferro é um mineral de grande demanda na gravidez, especialmente no ultimo trimestre. O feto precisa armazenar ferro no seu fígado para os primeiros meses de vida, e o volume sanguíneo aumentado do organismo materno também requer fornecimento extra deste mineral.Como suprir:
_ Use apenas cereais integrais como pão integral, arroz integral etc
Combine-os co alimentos ricos em vitaminas C. Exemplos:
a) Arroz integral + folhas cruas de salsa ou pimentão cru.
b) Pão integral + mamão
c) Sanduíches de pão integral com tomate, pimentão e folhosos (crus).
As sementes são ricas em ferro. Use regularmente:
a) Sementes de jaca (cozidas como as castanhas portuguesas):
b) Sementes de pimentão (em saladas):
c) Sementes de girassol (manteiga de semente de girassol).
Combinando-se estas sementes a alimentos ricos em vitaminas C, melhora-se o aproveitamento do ferro.
_ As leguminosas também são rias em ferro. Feijões, lentilhas, grão-de-bico, tremoço etc. A farinha de soja idem.
_ As frutas secas e a gema de ovo fornecem quota generosa de ferro.
Para suprir as necessidades das de mais vitaminas e minerais recomendamos o seguinte:
_ Vitaminas do complexo B: Use levedura de cerveja, cereais integrais e adote os procedimentos aconselhados para outros nutrientes (proteínas, ferro, etc).


_ Vitamina A: Use diariamente um dos seguintes alimentos: cenoura, abóbora, manga ou mamão.
_ Outras vitaminas e minerais: A soma dos procedimentos aqui indicados leva ao suprimento espontâneo da necessidade contextual de vitaminas e minerais.


NECESSIDADE DIETETICA RECOMENDADA

Mulheres não grávidas Mulheres grávidas

Energia (Kcal) 2000 +300
Proteína 46 +30
Vitamina A (U.I) 4000 5000
Vitamina D (U.I) 400 400
Vitamina E (U.I) 12 15
Ácido ascórbico (mg) 45 60
Folacina (mcg) 400 800
Niacina (mg) 13 +2
Riboflavina (mg) 1.2 +0.3
Tiamina (mg) 1.0 +0.3
Vitamina B6 (mg) 2.0 2.5
Vitamina B12 (mcg) 3 4
Cálcio (mg) 800 1200
Fósforo (mg) 800 1200
Iodo (mcg) 100 125
Ferro (mg) 18 +
Magnésio (mg) 300 450
Zinco (mg) 15 20

EXEMPLOS DE CARDÁPIO PARA A GESTANTE

Desjejum:

_ Mamão e maça
_ Pão integral co ricota
_ Iogurte natural com mel
_ Creme de milho com passas de uva (algumas)

Lanche (colação)
_ 1 laranja
Almoço:
_ arroz integral com salsa crua e gersal
_ Feijão
_ Salada crua
_ Carne
_ Legumes B com couve-flor, beterraba e cenoura.
_ Ovo cozido ( 1 unidade )

Jantar:
_ Banana com aveia e iogurte
_ Torradas de pão integral
_ Algumas castanhas-do- Pará.

HISTÓRIA SOCIAL DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA

Walkiria Assunção

A duração da infância era reduzida a seu período mais frágil, enquanto o filhote do homem ainda não conseguia bastar-se; a criança então, mal adquiria
algum desembaraço físico, era logo misturada aos adultos.
A transmissão dos valores e dos conhecimentos, e de modo mais geral, a socialização da criança, não eram portanto nem asseguradas nem controladas pela família.
A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito insignificante para que tivesse tempo ou razão de forçar a memória e tocar a sensibilidade.
As pessoas se divertiam com a criança pequena como um animalzinho, um macaquinho impudico. A criança não chegava a sair de uma espécie de anonimato.
O sentimento entre os cônjuges, entre os pais e os filhos, não era necessário à existência nem ao equilíbrio da família. A s trocas afetivas e as comunicações sociais eram realizadas portanto fora da família, num “ meio” muito denso e quente, composto de vizinhos, amigos,amos e criados, criados, crianças e velhos, mulheres e homens, em que a inclinação se podia manifestar mais livremente.
A escola substituiu a aprendizagem como meio de educação. Isso quer dizer que a criança deixou de ser misturada aos adultos e de aprender a vida diretamente, através do contato com eles, a criança foi separada dos adultos e mantida à distância numa espécie de quarentena antes de ser solta no mundo, essa quarentena foi a escola.
“ A criança não é apenas o traje, as brincadeiras, a escola, nem mesmo o sentimento da infância [ ou seja, modalidades históricas, empiricamente perceptivas ]; ela é uma pessoa .
O colégio tornou-se então uma instituição essencial da sociedade: o colégio com um corpo docente separado, com uma disciplina rigorosa, com classes numerosas, em que se formariam todas as gerações instruídas do Ancien Regime. O colégio constituía, se não na realidade mais incontrolável da existência, ao menos na opinião mais racional dos educadores, pais, religiosos e magistrados, um grupo de idade maciço, que reunia alunos de oito-nove anos até mais de 15, submetidos a uma lei diferente da que governava os adultos.
Sem o colégio e suas células vivas, a burguesia não dispensaria às diferenças mínimas de idade de suas crianças a atenção que lhes demonstra, e partilharia nesse ponto da relativa indiferença das sociedades populares.
A nova disciplina se introduziria através da organização já moderna dos colégios e pedagogia com a série completa de classes em que o diretor e os mestres deixam de ser primi inter pares, para se tornarem depositários de uma autoridade superior. Seria o governo autoritário e hierarquizado dos colégios que permitiria, a partir do século xv, o estabelecimento e o desenvolvimento de um sistema disciplinar cada vez mais rigoroso. Em primeiro lugar, a disciplina humilhante- o chicote ao critério do mestre e a espionagem mútua em beneficio do mestre. Ao contrário, todas as crianças e jovens, qualquer que fosse sua condição, eram submetidos a um regime comum e eram igualmente surrados.

O relaxamento da antiga disciplina escolar correspondeu a uma nova orientação do sentimento da infância, que não mais se ligava ao sentimento da fraqueza e não mais reconhecia a necessidade de sua humilhação.Tratava-se agora de despertar na criança a responsabilidade do adulto, o sentido de sua dignidade. A criança era menos oposta ao adulto ( embora se distinguisse bastante dele na prática) do que preparada para a vida adulta.Essa preparação não se fazia de uma só vez, brutamente. Exigia cuidados e etapas, uma formação. Esta foi a nova concepção da educação, que triunfaria o século XIX.
Uma nova noção moral deveria distinguir a criança, ao menos a criança escolar, e separá-la : a noção da criança bem educada. A criança bem educada seria preservada das rudezas e da imoralidade, que se tornariam traços específicos das camadas populares e dos moleque.
E importante notar que os humanistas do Renascimento a compartilharam também com seus amigos os escolásticos tradicionais. Assim como os pedagogos da idade média, eles confundiram educação com cultura, e estenderam a educação a toda a duração da vida humana, sem dar valor privilegiando à infância ou a juventude, sem especializar a participação das idades.
Se a escolarização no século XVII ainda não era monopólio de uma classe, era sem dúvida o monopólio de um sexo. As mulheres eram excluídas.Além da aprendizagem doméstica, as meninas não recebiam por assim dizer nenhuma educação. As mulheres eram semi-analfabetas. Criou o hábito de enviar as meninas a conventos que não eram destinados à educação, onde elas acompanhavam os exercícios devotos e recebiam uma instrução exclusivamente religiosa.
A disciplina escolar teve origem na disciplina eclesiástica ou religiosa;ela era menos um instrumento de coerção do que de aperfeiçoamento moral e espiritual, e foi adotada por sua eficácia, porque era a condição necessária do trabalho em comum, mas também por seu valor intrínseco de edificação e ascese. Os educadores a adaptariam a um sistema de vigilância permanente das crianças, de dia e de noite, ao menos em teoria.
A diferença essencial entre a escola da Idade Média e o colégio dos tempos modernos reside na introdução da disciplina. Essa disciplina não se traduziria apenas por uma melhor vigilância interna, mas tenderia a impor às famílias o respeito pelo ciclo escolar integral.
O núcleo principal da população escolar era constituído família burguesas, de juristas e de eclesiásticos.
Teríamos até mesmo razão em perguntar se nesse ponto não houve uma regressão durante a primeira metade do século XIX, sob a influência da demanda de mão-de-obra infantil na indústria têxtil.

HERÁCLITO E PARAMÊNIDE

Walkiria Assunção
Heráclito via as coisas em movimento e transformação, o SER ter opinião contraria não conseguindo chegar em lugar nenhum, pois esta sempre tendo uma nova contradição. O SER para ele e o próprio pensar do individuo que pode ser o que bem entender dentro do seu pensar ( seu mundo abstrato que o outro Sujeito não pode ver e nem sentir ).
Ele achava que tudo derivava do DEVIR ( a verdade do VIR-A-SER), acreditava numa lei da natureza interior de cada uma pessoa que podia tornar realidade o seu pensar, atualmente os pensamentos de Heráclito são vistos por duas partes: SENTIDO e RAZÃO, dentro de um pensamento lógico, que vai leva-lo a governar seu próprio pensar com melhor clareza possível.
Enquanto Parmênides achava que não dava para permanecer nas contradições de Heráclito, pregava que precisava haver uma mudança, caminhando para o lado REAL, buscando o verdadeiro SER ( o pensar idêntico a si mesmo). Não acreditava no NÃO-SER, via somente o caminho que o SER e o PENSAR eram a mesma coisa através do pensamento lógico, não acreditava que se podia conhecer aquilo que não podia ser visto e nem tocado pelo individuo. ( o real de todas as coisas verdadeiras que esta presente e possa ser vista tocada e estudada.
O PENSAR para Parmênides era O NADA, que não existia se não houvesse conclusão o que foi pensado, tornando-se real.
Parmênides defendeu seu pensamento, não aceitava os pensamentos de Heráclito, mas para não aceitá-lo ele teve que pensar, assim pode analisar e chegar aos seus próprios pensamentos. O que ocorre e que ele ao dizer que o ser e imóvel e invariável, contradiz os conceitos da natureza, deixando os sem sentido, porque na natureza as coisas brotam, nascem e crescem, se transformam e se movimenta.
As historia da filosofia apresentam Heráclito numa posição oposta a de Parmênides, mas ao ler e reler cheguei a conclusão:
Tanto Heráclito quanto Parmênides através dos seus pensar, chegaram a mesma definição, O SER e o PENSAR sendo um só dentro de suas visões revolucionarias, pois o individuo não consegue ir a lugar nenhum sem antes pensar na maneira que vai fazer para alcançar aquilo que deseja , pois o próprio real necessita desse pensar para a sua própria existência, só que e preciso saber analisar bem os pensamentos para que ele não venha contra por diante do certo, enganando a si mesmo pelas fantasias criadas pelo seu pensar, levando-o a viver no mundo da imaginação, alimentando-se somente daquilo que ele acredita esta correto sem analisar se no pensar de outro individuo não vai de encontro com o seu.

DEDUTIVO E O SILOGISMO

Walkiria Assunção
Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e a concatená-las, pois, assim como é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou.

A experiência nos ensina que as falhas mais graves das redações dos nossos colegiais resultam menos das incorreções gramaticais do que da falta de idéias ou da sua má concatenação.

Ora, a ciência das leis ideais do pensamento, a “arte que nos faz proceder, como ordem, facilmente e sem erro, no ato próprio da razão” é a lógica. As noções que se seguem são sobre métodos ou processos de raciocínio.

Declarações, apreciações, julgamentos, pronunciamentos expressam opinião pessoal, indicam aprovação ou desaprovação. Mas sua validade deve ser demonstrada ou provada. Ora, só os fatos provam. Toda declaração (ou juízo) que expresse opinião pessoal ou pretenda estabelecer a verdade só terá validade se devidamente demonstrada, isto é, se apoiada ou fundamentada na evidência dos fatos, quer dizer, se acompanhada de prova. Sendo que precisa ser: uma verdade universal; evidente por si mesma; ter apoio de autoridades; ser puramente intelectual.

Fatos não se discutem; opinião sim. Os fatos são coisa feita, verificada e observada. Os fatos, devida e apuradamente observados, levam ou podem levar à certeza absoluta. Os indícios nos permitem apenas inferências de certezas relativas, pois expressam somente probabilidades ou possibilidades. Inferir é concluir, é deduzir pelo raciocínio apoiado apenas em indícios. Indícios podem persuadir, mas não provam. São argumentos persuasivos capazes de levar os jurados a presumir que o acusado é o criminoso; mas o grau de certeza desse julgamento é muito relativo: a sentença será possivelmente mas não certamente justa.

Mas os fatos mesmos às vezes não bastam: para que provem é preciso que sua observação seja apurada e que eles próprios seja adequados, relevantes típicos ou característicos, suficientes e fidedignos. Vale dizer, a generalização – é falaciosa porque apoiada em fatos insuficientes. Isso é concluir do particular para o geral ou, como diz a lógica, “ab uno disce omnes”.

Em linguagem vulgar, método é a melhor maneira de fazer as coisas. Etnologicamente método (meta = através de, odos = caminho) é o caminho através do qual se chega a um fim ou objeto. do ponto de vista da lógica, é o conjunto dos meios ou processos empregados pelo espírito humano para a investigação, a descoberta e a comprovação da verdade. Método implica, assim, uma direção, um rumo, regulamente seguido nas operações mentais.

Há dois métodos fundamentais de raciocínio: a indução (que vai do particular para o geral) e a dedução (que parte do geral para o particular): Mostrar como uma conclusão deriva de verdades universais já conhecidas (...) é proceder por via dedutiva ou silogística (resolutivo formalis). Mostrar como uma conclusão é tirada da experiência sensível, ou, em outras palavras, resolver uma conclusão nos fatos dos quais nosso espírito a extrai como de uma matéria (resolutio materialis) á proceder por via indutiva. (...)

Pela indução, partimos da observação e análise dos fatos, concretos, específicos, para chagarmos à conclusão, i. e., à norma, regra, lei, princípio, quer dizer, à generalização. Em outros termos: o processo mental busca a verdade partindo de dados desconhecidos. Parte do efeito para a causa. E um raciocínio a posteriori.

O método de autoridade constitui processo de investigação da verdade indispensável ao progresso da ciência.

O método dedutivo “caminhamos” do geral para o particular, da generalização para a especificação, do desconhecido, para o conhecido. É método a priori: da causa para o efeito.

A expressão formal do método dedutivo é o silogismo, que é uma “argumentação da qual, de um antecedente que ume dois termos a um terceiro, infere-se um conseqüente que ume esses dois termos entre si”.

Das três preposições que constituem o silogismo, as duas primeiras chama-se premissas, e a última, conclusão. A primeira premissa diz-se maior, a segunda, menor. Mas entre ambas deve haver uma idéia (ou termo) comum. O silogismo pode ser válido, quanto aos seus aspectos formais e verdadeiro, quanto à matéria, ou ser uma coisa sem ser outra.

O silogismo do tipo nom sequitur é falacioso e pessoas a todo se servem dele por descuido ou malicia. O silogismo epiquirema, que é comum da vida prática, se caracteriza por ter uma ou ambas as premissas seguidas ou munidas de prova, quer dizer acompanhadas de uma preposição causal ou explicativa, ou adjunto equivalente.

O raciocínio dedutivo e o cotidiano – o entimena, preside ou condiciona praticamente a totalidade do nosso comportamento diária. As mais simples ações, reações ou atitudes mentais tanto quanto as mais complexas – implicam um raciocínio dedutivo.

A natureza dos erros, do ponto de vista da lógicas, erramos, racionando mal com dados corretos ou racionando bem com dados falsos. O erro pode, portanto, resultar de um vício de forma – racionar mal com dados corretos – ou de matéria – racionar bem com dados falsos.

O sofismas, a esse raciocínio vicioso ou falacioso é que a lógica chama de falso raciocínio com a intenção de enganar. Para que haja o erro é preciso haver um julgamento, uma declaração, uma opinião expressa, que nega o que é e afirma o que não é. Ao sofisma que não é intencionalmente vicioso, isto é, que não tem o propósito de enganar, chamam os lógicos paralogismo. O sofisma implica má-fé; o paralogismo pressupõe boa-fé.

CULTURA NEGRA

Walkiria Assunção

Estamos em pleno século XXI, e o assunto racismo ainda está em evidência. Muitas pessoas ainda buscam trazer a tona esse assunto, que foi abolido à 500 anos, para aparecerem na mídia lançando sua imagem, se tornando conhecido, e em nome da defesa daqueles que sofrem pelo preconceito racial se candidatarem a um cargo político alegando que é para defenderem a raça e quando chegam lá esquecem-se do porque foram eleitos e pegam a doença daqueles que a tempo, atrás dizia que era racista, e esquecem para que foram eleitos, essa hipocrisia e de dar nojo.
Outros buscam tirar proveito da situação provocando um acontecimento para irem para a justiça, ganharem a causa e viverem somente da indenização, como desculpa para não trabalhar.
O racismo nos dias de hoje soa mais como trampolim político, para encher o bolso de muitos, que não tem cor.
Quando se fala em buscar a cultura para não ser esquecida, sem a televisão muitos acham que e perda de tempo, porque acreditam que não vai dar em nada e, deixam passar a oportunidade de conhecer os grandes personagens dessa história que muitas vezes perderam a vida para fugindo das senzalas sendo cassados como bichos.
Enquanto muitos do que sofrem racismo e ficam calados com medo de perde o emprego e não ter o ganha pão para levar às sua família.
Algumas pessoas que passam por essa situação chegam a procurar a justiça e não são ouvidos, sofrendo mais uma vez o preconceito da ignorância do homem.
Com aplausos certas pessoas conseguem que justiça seja feita e, mostram que fazem parte dessa mesma sociedade mascarada que não quer aceitar a sua origem.
O que não pode acontecer é a cobrança que muitos fazem da classe mas favorecida, achando que eles tenham que renegar sua condição financeira para satisfazer o desejo de um invejoso, que usa a aparência do outro pra não demonstrar a vontade da inversão dos fatos.
O professor que usar das palavras para influenciar os alunos sobre o racismo, tem que ser bem acompanhado, para que no futuro ele não engane e passe a ser mais um a ocupar uma cadeira legislativa.
Não sou a favor de usar a mídia para fazer esse tipo de chamada, porque ela muitas vezes usa o motivo para se favorecer e aumentar o seu ibope.
A internet nos dias de hoje também e suspeita parta fazer alguns tipos de pesquisa, devido à facilidade que a mesma pessoa tem para dar uma opinião ou sugestão, faltando assim com a verdade.
O racismo também está na própria pessoa que se diz prejudicada e ofendida pelo outro.
Esse tipo de assunto em discussão aberta, na minha opinião, não chega a conclusão nenhuma, ela já e lei e quem não cumprí-la deve ser julgada e condenada pelo fato.

CONCEITO DE ÉMILE DURKHEIM E KARL MAX

Walkiria Assunção

No conceito de Durkheim na vida em sociedade existem leis que organizam a vida em conjunto. O individuo isolado não cria leis nem pode modifica-las. São as gerações de homens que vão criando e reformulando coletivamente as leis.Essas leis são transmitidas para as gerações seguintes na forma de códigos, decretos, constituições, etc. Como indivíduos isolados, temos de aceita-las, sob pena de sofrermos castigos por violá-las.
O individuo aprende a seguir normas e regras de ação que lhe são exteriores _ ou seja, que não foram criadas por ele _ e são coercitivas _ limitam sua ação e prescreve punições para quem não obedecer aos limites sociais.
Nesses conceitos de instituições de Durkheim o individuo não tem para onde correr individualmente, mas a partir do momento que ele aprender a unir a suas necessidades com outros que tenham os mesmo problemas o grupo vai conseguir ser ouvidos pelos que criam as leis e muitas vezes modifica-las. Enquanto não aprender a lutar para mudar certas leis que os deixam escravizados perante as que já existem, continuarão a ser punidos por não cumprimento delas, enquanto os que fazem abusam do seu poder concedendo-lhe mais e mais privilégios, passando por cima das próprias leis, que eles mesmos criaram, sem ser punidos enquanto a maioria pagam com a punição eles vivem no luxo.
Essas leis foram feitas para os mais fracos da sociedade o povo trabalhador, e sofrido com o descaso de muitos que através do poder se favorece dele e ficam cada vês mais rico e poderoso e a sociedade trabalhadora com cada vez menos. Essa constituição tinha que ser cumprida em todos os sentidos, deste a classe trabalhadora, até a classe alta, Só assim teremos uma instituição para todos com a lei sendo obedecida e cumprida em todos os seguimentos sociais.
Durkheim alega que e através da educação escolar e que se vê o que e um fato social, e que o individuo tem que educar seus membros para que aprendam a obedecer às regras que lhes são impostas, para serem cada vez mais dependente dessa classe dominadora e não para lhes ensinar a defender os seus direitos.
Karl Max era um pensador que não via a relação individuo e sociedade separadamente, ele achava que se cada um fizesse a sua parte já se tinham as regras, os homens precisavam buscar na natureza o meio da sua sobrevivência, moradia, trabalho e comida, sem isso ele não acreditava que eles sobreviveriam, que esse fator era a base para o estudo da sociedade. Mas o que Max queria mesmo era estudar a sociedade do seu tempo _ a sociedade capitalista.

Segundo ele nessa sociedade havia dois grupos, de um lado os capitalistas, pessoas ricas que possuíam o meio de produção (o emprego) e os que ficaram conhecidos como proletariados (o trabalhador), os pobres que nada tinham a oferecer alem do serviço braçal, por meio dele eles trabalhavam e recebiam o salário que lhes impunham, enquanto os grandes senhores capitalistas ficavam com os lucros.
Tanto Émile Durkheim, e Karl Max, buscavam conhecer a sociedade da sua época, mas a visão voltada sempre para o capitalismo, os grandes senhores sendo favorecidos primeiro por leis feitas por eles e depois por uma instituição onde eles também eram o poder criando leis para garantir a sua permanência no poder, se escondendo atrás dela, mantendo cada vez mais a desigualdade social, a distribuição de renda continuou a mesma o trabalhador ficando com a menor parte e eles com a maior.
Nesse estudo da sociedade tanto de um como do outro nos dias de hoje depois de tantos séculos, ainda permanecemos nessa mesma mesmice, leis ultrapassadas que continuam favorecendo o capitalismo, o trabalhador cada vez mais sacrificados e desvalorizados, sendo substituído pela maquinas nas industria aumentando a produção e o lucro do capitalista, que continua rindo das leis que lhes dão amparo para continuarem no poder sem punição e engordando cada vez mais suas contas bancarias.

A EDUCAÇÃO DO HOMEM ANTIGO

Walkiria Assunção

Da comunidade primitiva os governantes eram eleitos, pequenos e grandes proprietários de terras, e os conhecimentos eram adquiridos na pratica. A sociedade era baseada no trabalho escravo e na divisão de classe.
No inicio da Republica os pequenos proprietários de terra trabalhavam em conjunto com seus servidores, a convivência mantinha uma relação familiar entre eles.
A educação era transmitida na vivencia do dia adia onde o jovem recebia as instruções agrícolas, de seu pai. Quando iam para a guerra obtinham novos conhecimentos de combate e no senado o conhecimento referente à política como instrução.
Um fato também chamava atenção os jovens recebiam instrução de escravos denominados por seu pai e que lhes ensinavam as primeiras letras, pois era só o que sabiam. Não interessava mais do que isso, o que importava era o falar a ação, pois naquele momento as coisas eram resolvidas no discurso.
Com as guerras Roma passa a obter grande numero de escravo e os grandes proprietários detentores de mais recursos financeiros, enquanto os pequenos vão se sucumbindo ao poder dessa massa dominadora.
Os escravos passaram a sofrer maus tratos, eram submetidos a trabalhos puxados, começaram a ficar ociosos sua produção se tornou baixa, no primeiro momento seus amos tentando reverter à situação passam a dar-lhes uma pequena remuneração aos que se empenhavam mais e o direito de comprar sua liberdade, mas no fundo não era o que os grandes senhores queriam, a intenção desses proprietários era ludibria-los, enquanto pensavam que seriam libertos com a quitação da divida a produção aumentava.
Muitos não conseguiram suas liberdades e os que conseguiram partiam levando consigo o conhecimento que tinha aprendido na casa de seu amo.
Antigos proprietários que não conseguiram manter suas terras vão se dedicar ao comercio e as industrias livres e aprendem com esses escravos coisas que para eles eram desprazível.

A partir do século IV surge uma nova classe, a dos Aristocratas do dinheiro que começam a achar insuficiente a educação até então dada aos nobres.
Surgi assim a classe dos professores os ludimagister , para a educação primaria, eles eram homens livres que precisam trabalhar para viver eram escravos antigo, um velho soldado ou um proprietário falido, que alugavam um pequeno lugar e ali abria sua loja de instrução.
As instalações eram precárias por serem virada para a rua absolvia todo tipo de barulho e de interferência, visto que essas lojas ficavam no centro comercial e muitas em tendas de mercadorias.
Os gramáticos para o ensino médio, iam de casa em casa levar a instrução enciclopédia para a política, para os negócios e para as disputas nos tribunais. Esses gramáticos eram críticos capazes de certo modo, formar a opinião publica.
Os reitores vieram para enriquece a cultura, especializa-la, da um ensinamento mais teoria e pratica, que só os ricos desfrutavam desse ensino.
O salário pelo ensino passou a ser discutido, para os romanos, como para os gregos o salário era uma forma de servidão e quem servia era a classe inferior, por isso não tinham reconhecimento.
Uma vez que não se podia mais formar oradores como nos tempos da republica, os oradores ensinaram seus alunos tudo quanto poderia ser essencial para a burocracia do império. Contudo ainda usavam do discurso para entusiasmar o publico, que ouvia e quanto mais aprovação o orador tinha mais valorizava o seu professor.
Houve uma grande concorrência entre os professores que disputavam alunos e faziam de tudo para atrai-los, com exageros de propagandas até mesmo subornando os empregados.
O Estado começou a estimular a educação primaria, que tinha deixado nas mãos do particular e passou a se preocupar com a preparação do professor.
As instituições privadas em Roma passaram a ser acompanhadas por um funcionário para vigiar o ensino dos jovens.
A nomeação dos professores estava responsabilidade da Cidade o governante preocupado com quem ia ocupar esses cargos chamou oficialmente a responsabilidade para o Estado. Com isso ele estabeleceu o Monopólio Estatal, proibindo qualquer forma de ensino fora da estatal.
Tudo isso ocorria pelo fato das classes dominantes terem a necessidade de preparar funcionários para o estado, a classe pobre mais uma vez fica fora dos cargos, o Estado só se preocupava em formar a elite para assumir esses cargos.
Por outro lado o governante controlava o ensino da classe inferior não dando para eles o mesmo ensino que os filhos da classe dominante possuíam.
Mudanças surgiram na área do ensino, métodos e conteúdos foram introduzidos, mas o desrespeito pelo professor e pelos alunos da classe pobre ultrapassou séculos e séculos e prevalecem até o dia de hoje.


EDUCAÇÃO LIBERTADORA

Walkiria Assunção

Quando conversamos sobre educação seja entre educadores ou leigos no assunto surge sempre a educação pública. Uns acham que o Estado não investe na educação como deveria investir. Outros alegam que a verba que foi destinada para a educação e desviada para outro setor ou para Suíça ou outro país estrangeiro para conta de políticos corruptos.Alguns acham que a educação não vai mudar nunca, por que o Estado não quer proletários formador de opinião, para não ser cobrado, ele quer o povo ignorante, cego para não enxergar as cretinice que eles fazem.
A discussão sobre a educação vem de séculos passados, mas o que fazer se o povo que deveria cobrar do político que eles elegeram para representa-los cumprisse com suas obrigações, cumprindo as lei e dando uma educação de qualidade para todos, sem diferença de classe, cor, ou sexo. Mas não cobram só reclamam e vendem seu voto. Outros votando por paixão pelo candidato que conseguiu fazer uma lavagem celebral e consegue domina-los com suas fantasiosas palavras, e os ignorantes sob política crê fielmente nas propostas desse mau feitor.
Observando as eleições passadas constatei fatos ocorridos nos séculos passados o coronelismo ( A denominação “ coronel” refere-se aos coronéis da antiga guarda nacional, que eram em sua grande maioria proprietários rurais com grande base local de poder. Na época das eleições, vislumbrava-se quais os “coronéis” que efetivamente mandavam e em que região mandavam. Havia milhares de coronéis espalhados pelos municípios brasileiros.Nem todos eram amigos e nem todos tinham o mesmo poder de influencia. A prática eleitoral era permeada pelo chamado “voto de cabresto”: o eleitor, tratado como gado, deveria votar no candidato do coronel que mandava na região, e o grupo de eleitores a ele vinculado constituía os “ currais eleirorais: (http://www.ceap.g12.br/pagina/coronelismo.htm)
“ A expressão “curral eleitoral” significa o redutor populacional ( bairro, clube, fazenda etc.) que sofre influência de um grupo ou agente político. (http:://www2.uol.com.Br/jornaldadivisa/arquivo2001/08122001not37.htm)
Hoje políticos vestindo a capa desses coronéis, mandando e desmandando nos municípios brasileiros.Com isso quem perde e o próprio povo, que se deixa manipular, e não cobram uma transformação na educação pública.

Transformações essas que já vem sendo cobrada por intelectuais da educação que deixaram sua marca na história da educação brasileira. Uma história cheia de luta e amor pela causa “ A Educação Pública’ que chegou ao Brasil através de intelectuais de outras nações que visavam essa educação para os seus compatriotas.
Vamos relembrar parte dessa história:


INSTRUÇÃO PÚBLICA: origens históricas


“A história da educação mostra – nos que,
de modo geral, a instrução quase sempre
foi, em maior ou menor grau, um assunto
mais próximo da sociedade que do Estado –
salvo, talvez, nas burocracias orientais
analisadas por Weber. A educação foi,
durante a maior parte da história, um
assunto do âmbito privado, e não do público.
A ingerência do Estado nas questões de
educação começa a ganhar vulto a
partir do século dezoito, concomitante
com a idéia do desenvolvimento de
sistemas nacionais de educação,
ligados aos processos político-sociais de
consolidação dos Estados nacionais europeus,
instâncias que culminariam com o sistema
de instrução pública instalado com
a Revolução Francesa e que se estenderia
depois pelo mundo.
As raízes da educação pública encontra-se,
Porém, alguns séculos antes. Numa obra
Clássica sobre o tema, “ História da Educação
Pública”, Lorenzo Luziriaga aponta quatro
Diferentes perfis dela que sucedem-se
Historicamente: a educação pública religiosa,
A estatal, a nacional e a democrática.
Enquanto a primeira, que vicejou entre os
Séculos dezesseis e dezessete tendo por base
A Reforma Protestante, tinha como objetivo
Explicito a formação do bom cristão através

Da disseminação da alfabetização para a
Leitura da Bíblia na língua nativa – apresentando
Já, portanto, um caráter nacionalista -, a segunda,
Que floresceu durante o século dezoito baseada
Nos ideais do iluminismo visava à formação do
Súdito, tanto o militar quanto o funcionário;
Marcada que era pelo despotismo esclarecido,
Constituía-se numa educação autoritária, de
Caráter disciplinar, mas também intelectual.

A grande virada que marca a gênese da
Instrução pública que nos interessa mais de
Perto acontece, segundo esse autor, ainda no
Século dezoito, estendendo-se também pelo
Seguinte; a Revolução Francesa é a grande
Desencadeadora do terceiro tipo de educação
Pública, a nacional, que tem por objetivo a
Formação do cidadão, constituindo-se numa
Instrução cívica e patriótica do individuo, com
Um caráter popular, elementar e primário. O
Quarto e último tipo, a educação pública
Democrática é, ainda de acordo com Luzuriaga,
O desenvolvimento natural da anterior, marcada
Pelo crescimento da participação popular nas
Toma de decisão, processo que estende-se do
Século dezenove ao vinte. Esse quarto e
Último tipo de educação pública teria por meta
A formação do homem completo, independen_
temente de sua posição econômica; apresenta
um caráter humanizador e aculturador, procurando
levar um maior nível ao maior número de homens
possível.
Através desse brevíssimo esboço, podemos perceber
que a origem da instrução pública repousa no
movimento de Reforma Protestante, tendo em
Martinho Lutero um dos seus principais expoentes.
Embora essa educação tenha objetivos eminente_
mente religiosos, em alguns momentos saltam aos
olhos também suas preocupações sociais; este é o
caso de um escrito de Lutero de 1530, o “ Sermão
para que se enviem as crianças às escolas”.


“ Sustento que a autoridade é responsável por
obrigar os súditos a que mandem os filhos à
escola. Pois está indubitavelmente obrigada
a conservar os cargos e empregos antes mencionados,
para que haja pregadores, jurisconsultos, párocos,
escrivões, médicos e professores, pois não podemos
prescindir deles. Se a autoridade pode obrigar os
súditos que sejam capazes, em tempo de guerra, a
manejar o mosquete e a lança, a assaltar muralhas
e fazer coisas semelhantes, com muito mais razão
pode e deve obrigar os súditos a mandar os filhos às
escolas, porque nas escolas se sustenta mais dura
guerra com o temível demônio...” (Educação
Libertária – A Educação Pública como função do
Estado – Silvio Gallo – 1998 - pág 23)


E importante que busquemos o fundamento da nossa educação pública, e definitivamente a implantação de uma educação brasileira dentro da nossa realidade, não ignorando os demais intelectuais da educação que abriram os caminho para que pudéssemos conhecer e analisar suas histórias mas sim buscarmos perante o Estado que cumpra com o seu papel, oferecendo ao indivíduo uma educação pública de qualidade.


“ O processo de implantação sistemática
da escola pública no Brasil aparece então
como resultado de reivindicações opicio_
nistas e ações situacionistas que, partindo
de pressupostos e objetivos díspares,
concordam com a necessidade de
consolidação de um aparelho estatal de
ensino. Tal processo não é simples nem
tampouco homogêneo; as ações do Estado
flutuam ao sabor do momento político. Em
momentos de ditadura, como as do Estado
Novo e a mais recente do Regime Militar,
Vemos ações incisivas do Estado no sentido
de reformar a educação para possibilitar um
controle maior e mais profícuo; em outros
momentos, governos de orientação um pouco


mais progressista agem no sentido de buscar
uma maior democratização do ensino, o que
nem sempre surte os efeitos desejados.
No período mais recente de nossa história,
Pelo qual iniciamos estas considerações sobre
O Estado e a educação no país, as contradições
Ganham vulto: se do processo de democrati_
zação da sociedade parece aos poucos surgir
também uma escola mais democrática, aqueles
que fazem plantão na defesa de um suposto
neo-liberalismo advogam uma ingerência
cada vez menor do Estado na educação,
abrindo-a paulatinamente à exploração pela
iniciativa privada. Acontece que muitas esses
neo-liberais, quase inimigos do Estado,
tomam-no de assalto – não para destruí-lo,
realizando o velho sonho anarquista, mas
supostamente des-regulamentar a sociedade,
tornando-a mais livre – e em lugar de
desenvolver políticas públicas no campo da
educação cuidam de desmantelar e sucatear
o pouco que existe. ( Educação Libertária – A
Educação Pública como Função do Estado –
Silvio Gallo – 1998 - pág 42)


O Estado e certas instituições tem que compreender e aceitar a transformação da educação, não da mais para esperar, tem que haver mudanças a escola precisa ser autônoma e ativa, legislação já existe só precisa ser cumprida, sair do papel e o Estado realmente deixar as escolas terem sua autonomia.
A necessidade da escola participar na formação do caráter de certos indivíduos que aprendem na rua com professores da violência como interagir no meio com uma arma na mão. Só com a transformação por inteiro da educação e que esses professores vão ser banidos da sociedade. Mas para isso e preciso que aja coerência e entendimento entre o Estado, aprimorando a educação não só didática, como a esportiva, a música ,o teatro e muitas outras para que o individuo deixe de aprender com professores destruidores , chegando dentro da escola encontrando não assistencialismo mas educação, feita com professores transformadores que os ajudarão a interagir no meio enterrando certas aprendizagem que vem interferir em nossas vidas.

“ A autonomia da escola está na legislação
e no referencial teórico que afirmam que
as escolas terão que construir sua identi_
dade para gerir o ensino. Torna-se neces_
sário passar do discurso à ação. Em Edu_
cação, um grande problema tem sido o
fato de a escola não ter nem instrumen_
tos, nem autoridade necessários para
resolver seus problemas. Dar à comuni_
dade escolar a autoridade e os meios
para realizar sua gestão e crescer é o
começo da transformação.
É necessário construir a autonomia
Escolar em seu verdadeiro sentido –
a possibilidade da diversidade – com
a única limitação de que, obrigatória_
amente, deve haver uma educação de
qualidade, ou seja, uma educação que
forneça a todos os alunos a oportuni_
dade de adquirir competência e habi_
lidades necessárias para tornarem uma
pessoa autônoma e participante, com
pensamento crítico, criativo e produtivo
numa sociedade em profundas transfor_
mações.
A autonomia não significa, entretanto,
Isolamento. Ela deve ser ponto de parti_
Da para que a escola possa fornecer a
Possibilidade de uma aprendizagem
Significativa, na qual alunos e profes_
Sores entendam os problemas do mundo
Que os rodeiam e utilizem o conheci_
mento para reencontrar soluções e achar
caminhos sempre novos.
Essa possibilidade não deve resultar,
Porém, em um “abandono” da escola
À sua própria sorte por parte da admi_
Nistração federal e/ou estadual. Pelo
Contrário: há necessidade de uma
Política de reforço da autonomia das
Escolas, de modo a criar condições para
Que ela seja “construída” em cada
Unidade escolar, de acordo com suas
Especificidades locais.



A autonomia da escola não constitui,
Portanto um fim em si mesmo, mas
Um meio de se realizar, em melhores
Condições, a formação dos jovens. A
Autonomia da escola é, portanto, uma
Construção social e política, que se dá
Pela interação dos diferentes atores
Organizacionais em uma determinada
Escola. ( http://www.centrofeducacio
Nal .com.Br/gestão.htm)

A vida escolar se transforma em muitos aspectos, no sentido de proporcionar um meio melhor, para o desenvolvimento desses traços de caráter úteis a sociedade.
Uma escola autônoma procura trabalhar em primeiro lugar dentro da sua realidade local, realizando a descentralização do Projeto Político Pedagógico, como já citado antes com a participação de toda comunidade escolar para abranger todos os aspectos aos quais a educação se destina, servindo como parâmetro para reflexão da escola que temos e da escola que queremos ter.
A escola tem que ter um planejamento educacional eficaz, bem planejado, continuo e coordenado. Nenhuma educação qualquer que seja o seu tipo será eficiente a menos que ofereça oportunidade para a experiência real do individuo. Essas experiências vão levar o individuo a vencer as etapas do seu desenvolvimento aumentando o seu conhecimento cognitivo dando-lhe capacidade de olhar de outro modo as coisas que o cerca oferecendo-lhe a oportunidade para obter a cooperação de um grupo, que o ajudará a vencer entre a vida escolar e a vida do seu cotidiano.
Muitas escolas estão verdadeiramente fazendo sua parte na aprendizagem do individuo nesse novo caminha.
O diretor como líder da escola tem que ser o primeiro a vestir a camisa da mudança.

O diretor através da sua liderança não vem para dominar e nem controlar o desempenho das suas equipes ( administrativa, professores e grupo de apoio), mas sim juntos tornarem agentes transformadores.
A direção com sua vivência e experiência, orienta e oferece subsidio nas várias etapas do planejamento da organização escolar.
Juntos com sua equipe vão estabelecer diretrizes fundamentadas no plano que será implantado na escola, voltado para a realidade social, baseada na realidade local da sua clientela.
O planejamento só dará certo se todos os envolvidos tiverem compromisso de cumprir o que decidiram em conjunto. Se não ocorrer esse comprometimento o resultado será desastroso, levando ao desinteresse .
Por isso e muito importante o planejamento democrático, que leva todos a um gerenciamento participativo com dados concretos, alcançando assim os objetivos proposto dentro de uma metodologia que levará os educando a motivação demonstrando a sua criatividade e seu conhecimento dentro das suas pesquisas, tornando-os formadores de opinião, que interage no seu meio compreendendo o mundo e a realidade que o cerca com um novo olhar.
Educar e tornar o individuo um sujeito do seu próprio saber; ele interagi sob seu meio, resgatando o passado, obtendo conhecimento para transformações futuras.
A educação escolar não é vista isoladamente. Somente dentro da sua totalidade, em tudo que acontece dentro dela.
Ensinar é criar condições para que os alunos desenvolvam as condições básicas de domínio das diversas linguagens.
Ensinar, além de se caracterizar como uma atividade colaborativa entre professores e alunos, deve promover também essa colaboração entre os próprios alunos, estimulando o trabalho em equipe e proporcionando um espaço para que um venha interagir no trabalho do outro.
O principio democrático da educação para todos só está visando sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos.


Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregado em classe.
A escola para maioria das crianças é o único espaço que lhe abre caminho aos conhecimentos universais e sistematizados. E nela que vão encontrar subsídios para se desenvolver intelectualmente e se tornar um Cidadão com identidade social e cultural.
Hoje podemos contar com uma lei educacional que trás mudanças, e vai viabilizar melhorias para o ensino nas escolas.
Mesmo ainda tendo professores sem capacitação para essa mudança e preciso continuar, com isso ele também passa a ser um pesquisador fazendo parte desse movimento de resignificação.
A partir dessa autonomia administrativa e que o diretor vai poder trabalhar sua gestão com afinco para concretizar os compromissos já elaborado partindo do Projeto Pedagógico da escola.
A atitude do diretor face a esses objetivos a serem atingidos é o principal fator do êxito do ensino da realidade local e social e cultual na escola das Séries Iniciais.
O comprometimento com a formação do cidadão, da os primeiros passos através da organização e do funcionamento da escola.
Com o Projeto Político Pedagógico em andamento dentro da escola ficara mais fácil para alcançar os objetivos propostos para o processo educativo da aprendizagem.


A educação nos dias de hoje passa a ocupar importante papel no cotidiano do cidadão. Uma boa escola e fundamental para que ele alcance seus objetivos futuro.
É preciso reconhecer que estamos dando os primeiros passos, e alguns fatores são fundamentais para existência de uma boa escola . Pais atuando junto com mantenedores, professores com bons salários, qualidade no ensino oferecido para os educando, ser democrática nas decisões, ter um bom relacionamento com todos os órgãos do Estado para trazer recursos para escola. Caminhando sempre para o ensino continuado, para não perder sua identidade e nem regredir aos obstáculos vencidos.
A escola sendo a mediadora entre a comunidade envolvendo-a nos problemas educacionais levando-a a conhecer o desenvolvimento cognitivo dos filhos, apresentando-lhes co conhecimentos por eles adquiridos.
É importante que os pais estabeleçam essa relações entre os fatos, contribuindo com soluções dos pequenos problemas diários.
Esse intercambio com a família possibilita um conhecimento melhor do educando nas suas experiências cotidiana, pois o ambiente em que vive o aluno tem grande influencia no seu lado emocional e social e cultural.
O trabalho de todos é necessário ao bem-comum da comunidade escolar; cada qual deve contribuir em seu setor e dentro de suas responsabilidades.

Conhecer o educando. É fundamental que a escola conheça a realidade dos seus alunos.
Entrevistar os pais. A escola poderá assim tomar conhecimento mais preciso do ambiente afetivo, cultural e econômico em que vive o aluno e, assim, obter os dados de que necessita para melhor compreender, interpretar e dirigir o comportamento do aluno.
Historia local. Apresentação de uma escola como modelo, mostrando sua realidade local, social.


A educação libertadora, vem de encontro a liberdade do individuo explorado pela elite da propriedade privada e do Estado, que não os visa como ser inteligentes mas com ser de produção.
Que tem a educação não para a transformação do seu meio social desse individuo, mas para adquirir conhecimentos que visa o trabalho. Resultando assim milhões de trabalhadores que vivem do trabalho das suas mãos enriquecendo cada vez mais a minoria da burguesia que não quer um operário que pensa e age interagindo para uma melhor condição de vida, mas que trabalhem mais ainda para que eles continuem no poder.
Paulo Freire vem nos leva a ultrapassar essa barreira, abrindo os nossos olhos para a educação livre desde a infância para que ele tenha a possibilidade de lutar contra a desigualdade social imposta pela elite e o Estado,
A educação libertadora, vem preparar o individuo pa transformação do seu presente com visão para o futuro.
“ Papel da escola – Não é próprio da pedagogia libertadora falar do ensino escolar, já que sua marca é a atuação “não-formal”. Entretanto, professores e educadores engajados no ensino escolar vêm adotando pressupostos dessa pedagogia. Assim, quando se fala em educação, em geral, diz-se que ela é uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade a fim de nela atuarem, num sentido de transformação social. Tanto a educação tradicional, denominada “bancaria” – que visa apenas depositar informações sobre o aluno – como a educação renovada – que pretenderia uma libertação psicológica individual – são domesticadoras, pois social de opressão. A educação libertadora, ao contrário, questiona concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com outros homens, visando a uma transformação – daí ser uma educação crítica. ( Freire, 1976,1979,1980).

Com uma educação libertadora o individuo poderá crescer intelectualmente, tornando-se senhor do seu saber tomando posse da sua vida intelectual interagindo assim no seu meio social e cultural cobrando o que por direito e seu , abrindo fronteiras para que outros alcancem sua liberdade crítica enterrando o sistema conservador dos dominadores de produção buscando diminuir a desigualdade entre as classes respeitando seus direitos e valorizando sua capacidade profissional.

Por isso uma escola que trás uma educação libertadora e fundamental para o educando que já desde de cedo aprende a se expressar, conhecendo seus direitos. Provocando em suas famílias e na sua vida mudanças radicais, deixando-os de ser oprimidos passando a ser construtivo.

ANA LÚCIA GONÇALVES GOMES - O meu interesse por ser professora nasceu quando fui morar na casa da professora. Eu estava cursando a sétima série na Escola Almirante Tamandaré em Baixo Grande.
Ao terminar o primeiro grau fui estudar no Colégio Miguel Couto, onde cursei o Magistério. Quando terminei fui trabalhar na Fundação Educar, dava aula mas financeiramente não era reconhecida como outros professores. Essa escola funcionava embaixo das arquibancadas do Estádio Correão e Cabo Frio, onde foi improvisado salas de aulas provisória.
Em 1986 vim dar aula em Armação dos Búzios, que na época era o terceiro distrito de Cabo Frio na Escola Municipal Cem Braças.
Em 1987, assumi a direção da Escola. Mesmo sendo diretora prestei concurso e 1989 passei, peguei uma turma mas continuei na direção da escola.
Em 1990, fiz outro concurso, passei e fiquei com outra matrícula na mesma escola.
Nesse ano nasceu meu único filho Victor Gomes de Lima. Minha gestação foi boa, sem complicação. Quando Victor nasceu bati na porta da casa da minha mãe e falei para ela vir morar comigo porque ela tinha um neto pra criar.
O meu apoio veio todo dela até o dias de hoje. Meu filho está com catorze anos vem tendo dificuldade na escola, coisa que nos anos anteriores não aconteceu.
Creio que ele se sentiu sozinho, a minha ausência interferiu nesse processo que hoje graças a Deus ele superou.
Meu esposo e que fez o papel de acompanhante quando ele viajava com a escola, como também nas reuniões de pais e mestres. Até o presente momento ele continua cumprindo essa tarefa, ele é um pai excelente.
Victor compreende que eu preciso trabalhar para ajudar à família:
____ Cuidamos dos filhos dos outros e deixamos de cuidar dos nossos.
Os tempos foram passando e senti a necessidade de voltar a estudar por causa da cobrança do governo e porque houve incentivo da Prefeitura de Armação dos Búzios.
Fiz o Curso de Pedagogia em Macaé, assim que terminei fiz pos graduação em Piscopedagogia na Ferlagos.
Os Cursos de deram uma nova visão, me ajudou a sair do mundinho de professor acomodado e ampliar o meu conhecimento.
A Universidade nos abre novos horizontes. Quando cheguei lá parecia que eu estava em outro mundo. Assim que me integrei vi que meus conhecimentos aumentaram a visão que eu tinha em relação a Educação de um modo geral, principalmente da escola em que sou diretora.

Minha vida escolar, não teve influência só para a crianças, mas para entender o aluno da minha comunidade.
Hoje como uma pessoa pública a frente da direção da Escola municipal José Pereira Neves Júnior, olho para trás e lembro dela funcionando no Centro comunitário com o nome de Escola Municipal de Cem Braças.
Antes de Búzios se emancipar , Ivo Saldanha fez o prédio com três salas, dois banheiros,refeitório, que logo em seguida virou sala de aula.
A população cresceu, lembro que brincávamos que em Cem Braças brotava crianças.
A escola foi melhorada ,mas não tínhamos muro que foi feito através de mutirão com a participação da comunidade escolar e local.
Brotou tanta criança no ano seguinte que foi preciso alugar duas salas numa casa na comunidade.
Recordo que na época que estudávamos no centro comunitário a escola não tinha nada, nessa época lutávamos para conseguir seguir em frente com o trabalho. Fazíamos festas, criávamos desfiles arrecadávamos fundos para escola e com o dinheiro compramos geladeira, frizzer, filtro, livros para os professores.